Nosso encontro do dia 12 de novembro, assim como os demais, provocou discussões bastante interessantes sobre o que é escrever. Pude observar que entre os membros do grupo existem as mais váriadas opiniões. Após nossas reflexões ao longo de nossos encontros, compreendo que o ato de escrever é bastante subjetivo, mas a mensagem que está nas entrelinhas, com a interpretação do leitor, com certeza ganhará um novo sentido, o que quer dizer que o escrever só se completa com a leitura do que foi escrito e então já é um novo texto. Parte da complexidade de escrever está em que você sempre escreve para um leitor. "Antes do leitor em que se converte você desde que lhe chegou ás mãos meu livro, acompanhou-me o tempo todo o leitor que virtualmente seria você ou um outro, sempre a me espiar por cima dos ombros como um enigma que importava a cada momento decifrar. Sem essa muda e desafiante companhia o escrever não teria sentido". (MARQUES, 1997, p. 9)
MARQUES, M. O. Escrever é preciso. Ijuí: UNIJUÍ, 1997.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
domingo, 4 de novembro de 2007
Dúvidas
Em nosso último encontro o grupo discutiu sobre o que é ler e escrever? A resposta para esta pergunta não é tão simples assim, pois ler e escrever requer o domínio de vários conhecimentos e técnicas, talvez ler seja um pouco menos difícil do que escrever.
O leitor precisa dominar bem o código escrito de modo que isso o leve a interpretar a mensagem lida. Parece que aqui sua preocupação é menor porque precisa tão somente decifrá-la. Já o escritor por sua vez precisa se preocupar com o leitor; por esta razão ele terá que se apropriar de uma linguagem escrita que o permita transmitir sua mensagem com maior clareza possível, pois não pode esquecer-se de que o leitor é co-autor de seu texto.
O escritor precisa dar conta das dimensões da leitura que perpassam pela escrita: 1. O contexto (intencionalidade, informatividade), 2. O texto (coesão, coerência), 3. O infratexto (informações implícitas), 4. O intertexto ( um texto depende de outro).
Conclusão: para a construção tanto da leitura quanto da escrita é necessário obter-se o domínio de tais dimensões, por isso vale dizer que todo bom leitor é bom escritor.
Como professora, minhas dúvidas são inúmeras. Além disso, sinto necessidade de melhorar o domínio da linguagem falada e escrita, pois somente o professor lingüisticamente competente poderá tornar seus alunos leitores e escritores competentes.
O leitor precisa dominar bem o código escrito de modo que isso o leve a interpretar a mensagem lida. Parece que aqui sua preocupação é menor porque precisa tão somente decifrá-la. Já o escritor por sua vez precisa se preocupar com o leitor; por esta razão ele terá que se apropriar de uma linguagem escrita que o permita transmitir sua mensagem com maior clareza possível, pois não pode esquecer-se de que o leitor é co-autor de seu texto.
O escritor precisa dar conta das dimensões da leitura que perpassam pela escrita: 1. O contexto (intencionalidade, informatividade), 2. O texto (coesão, coerência), 3. O infratexto (informações implícitas), 4. O intertexto ( um texto depende de outro).
Conclusão: para a construção tanto da leitura quanto da escrita é necessário obter-se o domínio de tais dimensões, por isso vale dizer que todo bom leitor é bom escritor.
Como professora, minhas dúvidas são inúmeras. Além disso, sinto necessidade de melhorar o domínio da linguagem falada e escrita, pois somente o professor lingüisticamente competente poderá tornar seus alunos leitores e escritores competentes.
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