Nosso encontro do dia 12 de novembro, assim como os demais, provocou discussões bastante interessantes sobre o que é escrever. Pude observar que entre os membros do grupo existem as mais váriadas opiniões. Após nossas reflexões ao longo de nossos encontros, compreendo que o ato de escrever é bastante subjetivo, mas a mensagem que está nas entrelinhas, com a interpretação do leitor, com certeza ganhará um novo sentido, o que quer dizer que o escrever só se completa com a leitura do que foi escrito e então já é um novo texto. Parte da complexidade de escrever está em que você sempre escreve para um leitor. "Antes do leitor em que se converte você desde que lhe chegou ás mãos meu livro, acompanhou-me o tempo todo o leitor que virtualmente seria você ou um outro, sempre a me espiar por cima dos ombros como um enigma que importava a cada momento decifrar. Sem essa muda e desafiante companhia o escrever não teria sentido". (MARQUES, 1997, p. 9)
MARQUES, M. O. Escrever é preciso. Ijuí: UNIJUÍ, 1997.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
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